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sábado, 10 de maio de 2014

Assassino silencioso: primeiro passo para diagnosticar câncer de ovário é lembrar que a doença existe




Setenta e cinco porcento dos diagnósticos acontecem em estágio avançado da doença e, por isso, é alta a taxa de mortalidade. O câncer de ovário é mais comum em mulheres acima de 40 anos

O câncer de ovário não é uma doença rara, ao contrário do que muita gente pensa. Ele é apenas menos comum que o de mama e o de colo de útero, por exemplo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que 250 mil novos casos surjam anualmente no mundo e a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para 2014 no Brasil é de 5.680 novos casos. Por outro lado, é a neoplasia ginecológica mais letal: 140 mil mulheres morrem a cada ano.

O que é importante saber sobre a doença de diagnóstico difícil e que, nos Estados Unidos, é chamada de ‘assassino silencioso’? No Dia Mundial do Combate ao Câncer de Ovário, o Saúde Plena conversou com a oncologista Angélica Nogueira para alertar a população feminina sobre os primeiros sinais e sintomas da doença. Informação é a estratégia fundamental para favorecer o diagnóstico precoce, ampliar as chances de cura e aumentar a taxa de sobrevida com a garantia da qualidade de vida.

 Para se ter uma ideia do quão difícil é detectar esse tumor ginecológico, 3/4 dos cânceres no ovário já estão em estágio avançado quando acontece o diagnóstico. “A alta mortalidade está diretamente relacionada à dificuldade em se diagnosticar a doença. O ovário tem espaço para crescimento e esse aumento de volume acontece de forma indolor, a mulher não sente. Entre o início da doença e o aparecimento dos sintomas podem se passar meses”, alerta.

Outra dificuldade, segundo a médica, é que esses sintomas são inespecíficos. “Não é como o câncer de útero que a mulher sangra. São sinais que se confundem com outras doenças”, diz. Por essa razão, conhecer os sintomas é extremamente importante. “A partir do momento que as mulheres têm a informação e se conscientizam da gravidade do câncer de ovário, elas podem ajudar médicos a detectarem a doença”, afirma. A recomendação é: sentiu que alguma coisa está fora do habitual, é importante dar ênfase à queixa. “A forma como a paciente relata os sintomas influencia no retorno do especialista. É importante dizer, por exemplo, que o corpo nunca funcionou daquela maneira”, sugere Angélica Nogueira.

Os sintomas do câncer de ovário são:

aumento do volume abdominal/inchaço contínuo
dificuldade de comer/sensação de saciedade/falta de apetite/sensação de empanzinamento
dor abdominal ou pélvica
necessidade frequente e urgente de urinar
menstruação desregulada
alteração no hábito do intestino
náusea

“É muito comum que esteja errado o primeiro diagnóstico que a mulher recebe. Os sintomas são geralmente confundidos com outras doenças ginecológicas, do trato urinário ou gastrointestinais”, explica a oncologista. É importante ter em mente, entretanto, que um sinal isolado não é motivo para alarde. Segundo Angélica Nogueira, os indícios precisam ser persistentes em pelo menos uma semana.

Leia o restante da MatériaEm: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/05/08/noticia_saudeplena,148566/assassino-silencioso-primeiro-passo-para-diagnosticar-cancer-de-ovari.shtml

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