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sábado, 15 de abril de 2006

Pré-Eclâmpsia ocorre em 7% das gestações

Conheça os fatores de risco e as medidas de prevenção

Artigo nº 37
Por BelezaEstetica.com

Uma das doenças que mais assusta as gestantes é a pré-eclâmpsia. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial, geralmente ocorre em 7% das gestações a partir da metade da gravidez (20 semanas de gestação). Os sintomas mais freqüentes são pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg, aumento exagerado de peso, dor de cabeça, visão de luzes, dor na parte superior do abdome e reflexos exaltados.Segundo Dr. Walter Banduk, chefe do setor de ginecologia e obstetrícia do Hospital e Maternidade São Camilo Pompéia, ela pode ser considerada leve quando a pressão arterial atinge níveis em torno de 140 por 90 mmHg, sem sintomas neurológicos."Já na pré-eclâmpsia severa a pressão arterial diastólica é igual ou maior que 110 mmHg e há sintomas neurológicos", afirma o médico. Sendo que, nesses casos, a paciente deve ser hospitalizada e tratada com medicamentos específicos. "Os casos leves pedem controle da pressão, dieta e repouso", diz.Ao aparecimento de alguns dos sintomas que possam sugerir a pré-eclâmpsia, o especialista deve pedir exames de sangue e coagulação, urina, ácido úrico, função renal e hepática, proteínas e exames específicos do neném.Fatores de risco - Mesmo quem nunca teve problemas de pressão arterial, pode apresentar a pré-eclâmpsia, mas ela é mais freqüente nos seguintes casos: mulheres com histórico de pressão alta antes do inicio da gestação, ou com histórico na família, primeira gestação em mulheres com menos de 16 anos ou mais de 30, obesidade, raça negra ou doenças já existentes como a própria hipertensão arterial, diabetes ou problemas renais.Prevenção - De acordo com o Dr. Banduk, a melhor forma de prevenir a doença é a realização do pré-natal. "Toda gestante deve, sem exceção, fazer o pré-natal", enfatiza o médico.Além disso, o ginecologista recomenda uma dieta equilibrada para não haver ganho de peso exagerado.Quando o bebê já estiver pronto para nascer ou "madura", ou mesmo em casos mais graves antes do tempo, o médico especialista intervém na gravidez, para diminuir os riscos.

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