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sábado, 15 de abril de 2006

Candidíase: Uma infecção oportunista

Aquela coceirinha forte que quase toda mulher tem ou já teve, pode não ser assim tão inocente


Artigo nº 42

Por BelezaEstetica.com

Causada pelo fungo oportunista de nome Candida sp, a Candidíase se aproveita de indivíduos imunodeprimidos (com baixa imunidade) para se manifestar. De acordo com a Drª. Elise Nakabayashi, ginecologista do Hospital e Maternidade São Camilo Ipiranga, ela atinge principalmente as mucosas como boca, estômago, vagina, etc.
A Candidíase vaginal é uma das mais freqüentes e se manifesta pelo aparecimento de corrimento líquido com placas brancas ou esverdeadas de odor fétido, acompanhado de prurido (coceira) local e às vezes causando fissuras. "Estas placas podem estar aderidas à mucosa tanto externa quanto interna", diz a médica.
Embora seja totalmente tratável, a Candidíase vaginal pode ser transmitida ao parceiro na relação sexual. "O parceiro pode apresentar prurido peniano e, em alguns casos, lesões vesiculares (bolhas)", afirma a médica. A infecção pode ocorrer em todas as faixas etárias e em gestantes. A Candidíase pode indicar também outras doenças. Mulheres diabéticas, por exemplo, sofrem com a infecção quando há aumento do nível glicêmico, o que propicia um meio de cultura para os fungos. Já as mulheres portadoras do vírus HIV podem apresentar incidência maior de Candidíase devido à baixa imunidade causada pela doença.

Recidiva

O que mais preocupa as mulheres, segundo a Drª. Elise, é a recidiva, ou seja, quando os sintomas da Candidíase voltam a aparecer mesmo após o tratamento. Isto pode ocorrer por diversos motivos:
Tratamento interrompido ou realizado de forma errada;
Mulheres que apresentaram infecção e tiveram de fazer uso de antibióticos;
Uso de corticóides por tempo prolongado;
Etiologia sazonal: um clima quente e chuvoso torna a vagina mais quente e úmida causando proliferação dos fungos;
Período pré-menstrual, quando ocorre discreto declínio da imunidade no organismo;
Stress emocional causando pela alimentação deficiente, insônia e desgaste físico e mental;
Uso de vestimentas apertadas e de material sintético como nylon deixam a vagina abafada e úmida.

Tratamento

O tratamento para combater a infecção consiste em medicamentos de ação sistêmica (comprimido via oral) e de ação local (cremes vaginais). Nos casos em que o tratamento não teve resposta satisfatória, deve-se adotar medicação de amplo espectro. "O parceiro também deve receber tratamento para evitar recidiva", afirma a médica.
Fonte: Hospital e Maternidade São Camilo





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