Promoções

sexta-feira, 14 de julho de 2006

DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis

Todos nós devemos usar medidas preventivas pois estas doenças podem muitas vezes apresentar-se sem sintomas, podendo inclusive causar infertilidade. Conheça os tipos de DST e se proteja.

No Brasil anualmente milhares de pessoas são afetadas pelas Doenças Sexualmente Transmissíveis(DST). O impacto é grande, principalmente na mulher. Várias dessas doenças não provocam sintomas ou eles se manifestam de forma leve. Por isso, muitas vezes as infeções não são detectadas rapidamente. Uma mulher infectada pode transmitir a doença a seu parceiro e ao feto, se estiver grávida, ou ao recém-nascido. Além disso, algumas destas infecções podem gerar câncer , complicações graves na gravidez e/ou infertilidade.
Embora se conheçam mais de vinte tipos de DST, as produzidas por Chlamydia, herpes, HPV, vírus da hepatite B e HIV atualmente são as principais causas de infeção. Depois de serem diagnosticadas, a maioria pode ser tratada eficazmente, sem riscos de complicações.

Como podemos evitar as DST

Uma das medidas preventivas mais eficazes para evitar as doenças sexualmente transmissíveis é o uso de preservativo. Além desse método de barreira, fundamental para evitar algumas infeções, como a hepatite B, existem vacinas efetivas e seguras.

1) HPV

A infecção por HPV ou papilomavirus humano é a causa mais freqüente de doença sexualmente transmissível de origem viral.
Existem vários tipos de HPV. Alguns causam lesões visíveis nos genitais chamadas verrugas genitais, que são elevações na pele na região da vulva, ao redor ou dentro da vagina ou ânus e sobre o colo do útero. Podem ser planas ou volumosas, únicas ou múltiplas e podem formar-se em grupos com o aspecto de couve-flor. Costumam ser indolores, outras vezes causam coceira, dor ou sangramento.
Outros tipos de HPV produzem mudanças muito pequenas na pele ou nas mucosas, verrugas microscópicas, que somente o médico pode encontrar com a ajuda de instrumentos especiais.
Além disso, o HPV pode viver na pele da zona genital sem causar nenhum tipo de lesão, quadro que chamado de infeção subclínica por HPV.
O diagnóstico se faz habitualmente com o exame ginecológico de rotina ou colposcopia. O exame Papanicolau pode servir como orientador. Às vezes, são necessários exames especiais, entre eles a biópsia(retirada de um pequeno fragmento de pele), para confirmar a infeção. É muito importante ter um diagnóstico preciso, visto que alguns tipos de HPV pouco freqüentes estão associados a um risco maior de câncer de colo do útero. Felizmente, essa situação pode ser controlada regularmente com um Papanicolau e com um tratamento das lesões pré-cancerosas.
No entanto, uma vez eliminadas as áreas lesadas, o vírus costuma permanecer no organismo e, por isso, as verrugas podem aparecer de novo. Portanto, devem ser feitos controles periódicos.

2. Herpes genital

Os primeiros sintomas são sensação de ardor ou queimadura nas pernas, nas coxas ou na área genital, seguidos do aparecimento de vesículas (lesões pequenas cheias de líquido) que se desenvolvem como úlceras e por fim cicatrizam em um período de duas a três semanas.
Apesar de as feridas desaparecerem, o vírus permanece nas células do corpo, o que significa que a doença pode aparecer de novo periodicamente.
A infeção é tratada com antivirais, como o aciclovir ou o valaciclovir, que ajudam a controlar os sintomas rapidamente.
Às vezes (recorrências freqüentes, por exemplo) indica-se um tratamento supressivo, que impede a manifestação da doença enquanto o remédio é tomado.
Só existe a possibilidade de a mãe transmitir o vírus ao recém-nascido se as lesões estiverem presentes no momento do parto. Esse contágio pode ser evitado com um tratamento supressivo nas últimas semanas da gravidez se a mulher tem antecedentes de herpes genital.

Nenhum comentário:

Google