Cuidado deve ser tomado ao longo do ano e não apenas no verão
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Cecília Dionizio O excesso de exposição ao sol, neste período de verão, provoca não apenas o já alardeado câncer de pele, mas em situações menos graves pode levar a um ressecamento tão acentuado da pele, que lembra abacaxi ou maracujá velho - ou seja - a pele fica com aspecto de solo seco, rachada e toda repuxada. E em nada lembram as uvas ou os pêssegos tão atraentes e saborosos. Isto, claro, desde que não receba a hidratação adequada. Daí a importância de levar sério as recomendações de profissionais de saúde para atender as necessidades da pele em todo o tempo, e em especial no verão, quando nem sempre se repõem os sais minerais, a água e vitaminas perdidas do organismo. O dermatologista João Roberto Antonio, do Centro da Pele de Rio Preto e professor da Faculdade de Medicina, explica por que é importante que não apenas no verão, mas durante todo o ano, a pessoa realize uma boa hidratação da pele. O médico compara a pele com o couro. “O couro seco no sol racha, enquanto o couro gorduroso resiste. Nossa pele é nossa roupa e infelizmente não se pode comprar uma nova, pois temos de ficar com ela até a morte”, afirma. Embora reconheça que a pele seca não tenha um significado unânime no meio científico, João Roberto diz que em certos casos, “seco” se opõe a “gorduroso” e, em outros casos, se opõe a “hidratado”. O médico observa ainda que esta ambigüidade semântica não simplifica a interpretação dos diferentes sintomas da pele seca, nem tampouco o tratamento é tão simples. Todavia, concorda que é comum constatar que as peles secas carecem ao mesmo tempo de água e de lípides (gorduras). Mas explica que há também uma categoria em particular de pele gordurosa dita desidratada. Para o dermatologista, a pele “seca” se caracteriza por uma perturbação de suas | | |
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